Compartilhando
experiência sobre
o manejo do
estresse abiótico

 

Por que o estresse abiótico é uma ameaça para sua lavoura?

 

O estresse abiótico constitui uma grande limitação à produção agrícola. Fenômenos como seca, calor ou frio extremos, excesso de salinidade, deficiência mineral e toxicidade do solo estão entre os estresses ambientais mais impactantes para as culturas do ponto de vista produtivo e econômico. O impacto deste fator presente em praticamente todas as áreas da produção agrícola, tem se agravado em muitas regiões do mundo devido ao efeito das mudanças climáticas. Episódios mais frequentes de calor extremo, aumento das condições de seca e desertificação, bem como de tempestades, granizos e inundações são cada vez mais frequentes.

O dano econômico devido ao estresse abiótico é grave e muitas vezes subestimado. Para o milho, uma das commodities mais importantes do mundo, o estresse abiótico representa cerca de 66% da perda de produtividade, e as perdas ocasionadas por estresse biótico (ou seja, o efeito negativo de pragas e doenças) é de apenas 10%. Para soja e trigo, a contribuição do estresse abiótico para a perda de produtividade sobe para 69 e 82%, respectivamente*. Diante disso, o tema estresse abiótico vem ganhando cada vez mais atenção e, não por acaso, o aumento da resiliência ao estresse induzido pelas mudanças climáticas nas lavouras é frequentemente mencionado entre os objetivos da agricultura regenerativa. No entanto, essa atenção não leva necessariamente à adoção de práticas agrícolas direcionadas: embora os agricultores normalmente usem soluções de proteção de cultivos para reduzir as perdas devido ao estresse biótico, as soluções que abordam o estresse abiótico ainda são muitas vezes negligenciadas.

 

*Fonte: Biochemistry and molecular biology of plants, B.B. Buchanan, W. Gruissem, R. L. Jones, American Association of Plant Physiologists.

À esquerda, as perdas bióticas de rendimento estimadas, à direita, as perdas abióticas de rendimento estimadas. Isto representa uma média de 11 anos de perda de rendimento no milho devido a estresses bióticos e abióticos. Temos 66% de perdas abióticas estimadas versus 10% devido a perdas bióticas. Enquanto para o stress biótico quase os agricultores utilizam pesticidas específicos para evitar perdas de rendimento, para o stress abiótico não há sensibilidade ao problema e no uso de bioestimulantes para preservar o rendimento das plantas e a produção de alimentos.

 

Como superar o estresse abiótico: projeto "Focado no estresse"

 

Focado no estresse é um projeto dedicado ao nosso portfólio de produtos biológicos que promove o compartilhamento de conhecimento sobre o estresse abiótico por meio da organização de atividades direcionadas e fóruns dedicados.
Por meio de discussões e abordagens profundas lideradas por especialistas no assunto, pretendemos aumentar a conscientização e o conhecimento dos agricultores sobre o assunto e promover o uso de soluções direcionadas para ajudar as culturas a minimizar os danos causados pelo estresse abiótico, com foco particular no uso de bioestimulantes.

 

Os biológicos são um ativo valioso para proteger as culturas do estresse abiótico